A Caldeira Velha na Ribeira Grande é um local muito especial, pela sua beleza natural e pelos banhos termais, de água a escaldar, que atraem multidões de turistas.
Faz parte das atrações mais populares da ilha de São Miguel e, não fossem os seus grandes apelos mais condizentes com uma exclusividade que não existe, estaria certamente no topo das preferências entre os amantes da natureza.
O facto é que o excesso de turistas castra o potencial do local para relaxar, quer nos banhos quentes, quer na simples contemplação da natureza.
A Caldeira Velha na Ribeira grande é considerada um monumento natural e define-se por isso mesmo. Possui uma grande biodiversidade, guardada por vegetação densa, de um verde luxuriante que esconde, nos seus recantos, “jacuzzis naturais” de água termal, que chega aos 35º, a que é difícil resistir.
Para além das poças, existe uma cascata onde também é possível tomar banho. Convém, no entanto, levar o pior dos nossos fatos de banho. A água férrea é impiedosa. Lembramos ainda a existência de cacifos, onde podemos deixar as nossas coisas para tirar maior partido de tudo aquilo.
O cenário é de uma beleza incrível, sendo difícil imaginar como seria poder tirar partido daquele contexto com menos pessoas à volta. Isso terá sido um privilégio exclusivo dos locais, antes do boom turístico. Hoje, e ainda bem, tem um limite ao número máximo de visitantes em simultâneo, fixado nos 250. O tempo máximo de permanência no complexo é de duas horas. Ainda assim valerá a pena visitar o local.
Fazendo parte da formação vulcânica da Lagoa do Fogo, é um ponto de paragem pertinente no caminho que nos leva da Ribeira Grande para esta, ela sim, imperdível e de passagem obrigatória.
Para além dos banhos, da natureza e do percurso fabuloso que nos leva até às poças, há outro apelo que pode fazer as delicias dos mais curiosos e ávidos de saber: o centro de interpretação.
Centro de interpretação Ambiental da Caldeira Velha na Ribeira Grande
Nesta infraestrutura, que funciona como uma espécie de museu, podemos perceber, do ponto de vista natural, o que torna aquele local tão especial. Este espaço de promoção disponibiliza informação de carácter educativo que nos permite viajar das origens geológicas do local, até as suas características atuais no que respeita à biodiversidade.
Horários
- De 1 novembro a 31 de março: todos os dias, das 9.30h às 17.30 (Encerra na véspera do natal).
- Em abril e outubro: todos os dias, das 9h às 20h.
- De 1 de maio a 30 de setembro: todos os dias, das 9h às 21h.
Preço dos Bilhetes
Existem duas opções no toca às visitas.
Monumento Natural + Centro de Interpretação Ambiental da Caldeira Velha + Poças Termais:
- Crianças até 6 anos – Gratuito.
- Crianças dos 7 aos 14 – 4€.
- Dos 15 aos 64 anos – 8€.
- Mais de 65 anos – 4€ .
- Família (2 adultos e crianças até 14 anos) – 16€ .
- Locais – Gratuito.
Monumento Natural + Centro de Interpretação Ambiental da Caldeira Velha:
- Crianças até 6 anos – Gratuito.
- Crianças dos 7 aos 14 – 1,5€.
- Dos 15 aos 64 anos – 3€.
- Mais de 65 anos – 1,5€.
- Família (2 adultos e crianças até 14 anos) – 6€.
- Locais – Gratuito.
Como chegar à Caldeira Velha na Ribeira Grande
A partir da cidade da Ribeira Grande
Partido da cidade, seguimos para sudeste através do Caminho da Todela, em direção à rua Pico das Freiras e viramos à esquerda para essa rua. Passado um quilómetro viramos à direita e, após 700 metros, à esquerda. Prosseguimos por mais 300 metros e chegamos a uma rotunda. Ai, seguimos pela primeira saída, para a rua da Assomada e estrada nacional 1-A1.
Depois de percorridos 2 quilómetros chegamos à estrada ER3-1, seguimos mais 300 metros e viramos à esquerda para a estrada EN5-2A. Passados cerca de 3,5 quilómetros, chegaremos à entrada para o parque de estacionamento.
Em alternativa, podemos contratar um tour que inclua esta e outras atraçãos. Há varias opções que pode ser consultadas aqui.
Descubra também:
Nasci em 1982, cresci no Alentejo e, depois de 7 anos a viver em Coimbra, acabei por me estabelecer no Porto, onde vivo desde 2007.
Sou formado em filosofia mas, mais recentemente, estudei marketing digital. O que aprendi neste trajeto, aliado à paixão por viajar e pela partilha de experiências, motivou a criação e está na génese da Backpackers Bay. Um espaço onde vou partilhando as minhas experiências, algumas sugestões e dicas. Com o avançar do tempo espero conseguir cobrir todos os destinos que fui visitando, como a Tailândia, a Índia, o Cambodja, a Indonésia, a Tunísia, Marrocos, Espanha, França, Inglaterra, Suiça, Alemanha, Eslovénia, Grécia, Roménia, Bulgária, Turquia, entre outros, assim como aqueles que espero visitar no futuro.
Para além das viagens, sou um apaixonado por slackline. Aproveito para vos deixar um convite/desafio para conhecerem o meu outro blog: o All About Slackline e, quem sabe, para experimentarem a modalidade.
Boa Viagem…