A capital moçambicana, uma cidade banhada pelo índico, mistura o frenesim próprio das grandes metrópoles, paisagens magníficas e a alegria de um povo acolhedor. Tendo variadíssimos pontos de interesse, vimos aqui sugerir o que fazer em Maputo, o que não pode deixar de ver e visitar nesta cidade repleta de encantos.
Desenhada com as linhas da arquitetura portuguesa, explorá-la para descobrir os seus tesouros pode passar por passeios a pé ou de bicicleta. Esta última poderá mesmo ser a forma ideal para explorar a baixa da capital, passando pelo antigo forte, visitando a Feima, um mercado local, ou percorrendo a costa do sol para desfrutar de um belo final de tarde, entre muitas outras coisas ao alcance de umas pedaladas.
Para lá de tudo isso, a capital moçambicana é rica histórica e culturalmente, contando com inúmeros museus e galerias de arte que muitos não quererão perder, como por exemplo o Museu Nacional de Arte, o Museu da Moeda ou a Casa de Ferro. Os eventos locais que têm lugar ao logo do ano são outra manifestação plena da riqueza cultural de Maputo e proporcionam aos visitantes um experiência autêntica da cidade.
A cidade não é demasiado complexa. É alias bastante simples de navegar, sendo fácil movermo-nos e orientarmos enquanto vamos de uma atração turística para outra. No contexto das grandes cidades africanas pode-se também dizer que é bastante segura, desde que tenhamos as precauções básicas que o bom senso dita. Tendo tudo isto em conta, a nossa sugestão para quem a visita é que não deixe de descobrir maputo com liberdade e ao ritmo desejado.
Uma lista sobre o que fazer em Maputo não poderia deixar de fora as maravilhas gastronomia local e alguns pontos de interesse, relativamente próximos, absolutamente obrigatórios, como as praias paradisíacas da Inhaca Island e Ponta do Ouro, o Maputo Special Reserve ou Kruger Park, para testemunhar na primeira pessoa a savana africana, entre muitos outros locais de sonho.
O que visitar e o que fazer em Maputo
Quando ir a Maputo
A melhor altura para visitar um local depende sempre daquilo que temos como prioridade. Se for o clima, então a altura certa para ir vai de maio ao inicio de outubro. Tendo em conta o clima tropical do país, o tempo seco e as temperaturas amenas dessa altura do ano, existem condições ótimas para explorar as maravilhas da cidade e daquilo que existe na sua proximidade.
A estação das chuvas, em Moçambique, acontece entre outubro e abril, sendo mais severa nas zonas altas onde cheias e as inundações mais severas podem ter lugar.
Onde ficar em Maputo
O alojamento em Maputo não é nada barato mas há vários fatores que devemos considerar antes de decidir onde ficar.
Devemos, antes de mais, pensar na proximidade aos pontos que queremos visitar. Optar por um alojamento mais barato, mas mais afastado nem sempre significa poupar. Devemos contabilizar o dinheiro que vamos ter de gastar em transportes para ir visitar cada local da cidade.
Tendo isso em conta, procurar opções na zona de Polana Cimento, com preços a partir de R$64 (14€), ou Sommerchield, com preços a partir de R$166 (38€), será o mais sensato. Para além da proximidade com as principais atrações de Maputo, são conhecidas como zonas relativamente seguras para turistas.
Polana Cimento
Sommerchield
Como ir para Maputo
O aeroporto internacional de Maputo fica a 5 quilómetros do centro da cidade. A melhor forma de lá chegarmos será de taxi, que custa cerca de 500 meticais (R$31/7€). Podemos encontrá-los no exterior do terminal mas convém que o preço fique acordado antes de seguir-mos viagem.
Os táxis em Maputo são baratos, fiáveis e a nossa escolha para nos movimentarmos na cidade. Desde que escolhamos táxis oficiais e que os preços sejam definidos previamente, não deverá haver qualquer tipo de problema com esta solução. Além disso, poderemos negociar trajetos que incluam mais do que uma paragem, quando queremos explorar determinada zona da cidade.
Se quisermos andar à vontade, com um carro alugado, é bom que estejamos preparados para o transito meio caótico.
Para além disso, devemos saber que se tivermos o azar de ser mandados parar numa operação stop, é muito provável que tenhamos de fazer um “agrado” às autoridades locais, habituadas a exigir pequenos subornos (a que chamam de refresco). Atenção que isto sucede mesmo quando temos toda a documentação necessária e o carro está ok.
Tendo em conta esta pequena questão cultural, achamos que mais vale recorrer aos táxis para não corrermos o risco de sermos surpreendidos.
Esta é uma alternativa aos transportes públicos. Os mini bus são veículos partilhados e muito baratos. Aqui o grande problema será mesmo a imprevisibilidade e as questões de segurança. Não recomendamos.
Ser nómada digital em Maputo
Para os nómadas digitais, que viajam enquanto trabalham e trabalham enquanto viajam, Maputo é um local perfeito. Ao muitos pontos de interesse para visitar, a cidade agrega uma enorme oferta de espaços de cowork.
A Cowork Lab, por exemplo, que tem vários centros distribuídos pelas melhores zonas da cidade, oferece todas um “mar” de possibilidades e todas as condições para dar resposta às exigências profissionais dos nómadas digitais. Escritórios privados ou partilhados, alugados ao dia ou por períodos mais longos, salas de reunião e uma série interminável de serviços que vão ajudar a relaxar quem, no meio da férias, também tem de trabalhar.
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Nasci em 1982, cresci no Alentejo e, depois de 7 anos a viver em Coimbra, acabei por me estabelecer no Porto, onde vivo desde 2007.
Sou formado em filosofia mas, mais recentemente, estudei marketing digital. O que aprendi neste trajeto, aliado à paixão por viajar e pela partilha de experiências, motivou a criação e está na génese da Backpackers Bay. Um espaço onde vou partilhando as minhas experiências, algumas sugestões e dicas. Com o avançar do tempo espero conseguir cobrir todos os destinos que fui visitando, como a Tailândia, a Índia, o Cambodja, a Indonésia, a Tunísia, Marrocos, Espanha, França, Inglaterra, Suiça, Alemanha, Eslovénia, Grécia, Roménia, Bulgária, Turquia, entre outros, assim como aqueles que espero visitar no futuro.
Para além das viagens, sou um apaixonado por slackline. Aproveito para vos deixar um convite/desafio para conhecerem o meu outro blog: o All About Slackline e, quem sabe, para experimentarem a modalidade.
Boa Viagem…